A pedido da diretoria do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), o Corpo de Bombeiros realizou hoje a desinfecção das instalações da unidade. A medida foi adotada para proteger usuários e colaboradores, em razão do avanço da pandemia da COVID-19.
Embora o atendimento ambulatorial esteja suspenso, a medida é necessária porque diabéticos e obesos representam a maior demanda ,e fazem parte do grupo de risco para a COVID19, o Cedeba não parou.
Segundo a diretora do Cedeba , Reine Chaves, nos últimos 60 dias – desde o início do isolamento social – foram realizados 6.152 atendimentos presenciais porque a Farmácia continua funcionando, já que os pacientes não podem interromper o tratamento, e também há medicamentos que o Cedeba dispensa e faz a aplicação de injetáveis.
Além da Farmácia, segundo explicou a coordenadora da Coatec, Jamile Neves, no total de atendimentos também estão os curativos para os casos graves de pé diabético e exames no laboratório de análises. E os usuários vêm de todos os bairros de Salvador e de todo o interior. Aumentar a proteção é importante para usuários e para os colaboradores.
Muito cuidado
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Ramon Diego, destacou a importância da desinfecção realizada hoje no Cedeba. Explicou que trabalho semelhante já foi realizado em hospitais da rede Sesab, em feiras e outros locais que recebem muitas pessoas
Ele alertou para a necessidade de as famílias redobrarem os cuidados com as crianças, que agora estão em casa, diante do risco de acidentes pela presença de maior quantidade de produtos de limpeza doméstica, depois da COVID 19.
Um grande risco para a saúde é a mistura de produtos diferentes. É muito arriscado, por exemplo, misturar água sanitária com álcool. Essa combinação pode causar asfixia. Álcool e água sanitária devem ser usados separadamente. Jamais juntos, reforçou.
Ascom Cedeba