"Ando nas ruas e as pessoas me pedem que não deixe de me candidatar", afirma o ministro do Governo Bolsonaro que vai tentar ser governador da Bahia
Em entrevista exclusiva dada à Rádio Metropole nesta segunda-feira (14), o ministro da Cidadania João Roma (Republicanos) disse que a principal bandeira do presidente Jair Bolsonaro é a liberdade.
“Ele defende a Constituição, sempre tão atacada. A bandeira dele é a liberdade. Eu me vacinei. Ele não se vacinou. Mas não viabilizou a vacina para que todos os brasileiros se vacinassem. Ele é contra que a vacina seja imposta. Não só a vacina. Qualquer outra coisa. Ele defende que as pessoas possam escolher o melhor para elas”, disse.
Questionado por Mário Kertész se Bolsonaro é um negacionista, Roma disse que não. “É essa defesa da liberdade que ele faz. É como diz Franklin D. Roosevelt, não sei qual é o caminho do sucesso. Mas com certeza tentar agradar a todos é o caminho do fracasso”, disse.
Roma também confirmou que será candidato ao governo da Bahia e afirmou que a eleição não está polarizada entre ACM Neto (UB) e Jaques Wagner (PT). “Ando nas ruas e as pessoas me pedem que não deixe de me candidatar. Querem uma opção. O governo federal tem um piso natural de votos e estou aqui para defender isso. A disputa deve ser entre o governo estadual, representado por Jaques Wagner, e o governo federal, assim como ocorre no Brasil”, disse.
Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos) afirmou que tinha receio de trabalhar com Bolsonaro (PL) quando recebeu o convite, mas que tem sido “uma grata satisfação” fazer parte do governo.
“O trabalho é muito simples. O convívio é muito bom. Primeiro porque ele é muito bem-humorado, apesar de todos os ataques que ele recebe. E segundo porque ele dá muita autonomia para trabalhar. Quando me reuni com ele, no começo do governo, ele disse: ‘João, faça tudo ajudar os mais necessitados’. E nem quis participar da composição do ministério. Meses depois, disse que tava gostando muito do trabalho”, disse, em entrevista dada exclusividade nos estúdios da Rádio Metropole, nesta segunda-feira (14).
Questionado por Mário Kertész qual seria o legado de Bolsonaro, Roma disse que o presidente foi eleito para fazer cumprir o slogan ‘Mais Brasil, menos Brasília’.
“O governador Rui Costa criticou que Bolsonaro não fez nvoas obras. E graças a Deus que ele não fez. Ele chegou para concluir obras que tinham começado e estavam paradas. Garantir que o dinheiro público seja bem aplicado. Ele chegou para aparar a burocracia. Não que a burocracia não seja importante. Ela que dá a organização do estado. Mas, vez ou outra, ela precisa ser aparada, com cabelo e unha”, disse.
2D