Quinta-feira, Novembro 28, 2024
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Secretário de Saúde da Bahia diz que consumo de cerveja estimula as aglomerações clandestinas

“Ninguém faz um reggae desse aí sem estar movido a cerveja, que é a bebida mais consumida na Bahia”, afirmou Fábio Vilas-Boas

O protagonista das baladas clandestinas na Bahia tem um nome: é a bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada, universalmente conhecida como Cerveja.

E explica porque o defensor da tese e secretário de Estado da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas: “Ninguém faz um reggae desse aí sem estar movido a cerveja, que é a bebida mais consumida na Bahia”, argumentou o secretário, se referindo a uma autuação da Polícia Militar sobre uma festa em que mais de 500 pessoas se acotovelam, segundo a PM.

Vilas-Bolas fez essas declarações, na manhã de hoje (24), em entrevista ao Jornal da Manhã da TV Bahia. Ele enxerga no consumo da cerveja um grande vilão ao combate ao Covid-19 na Bahia.

Chegou a falar na necessidade fechar fábricas no Estado, mas logo desdisse, com a repercussão da declaração na imprensa. “vai chegar o dia que nós teremos que fechar fábricas de cerveja na Bahia”, afirmou o titular da Sesab.

Mas a declaração foi tema de matéria de matéria do Bahia Notícias e o secretário foi ao Twitter chamar de retórica a sua afirmação. “Foi um mero exercício de retórica. Esse assunto nunca foi discutido internamente”, assegura.

Situação de pressão
O secretário de Saúde revelou que, no mês de abril, 50 pacientes esperavam de um dia para o outro por leitos de UTI, na Bahia. Atualmente, esse número subiu para 150 pessoas, sendo que outras 150 aguardam por leitos clínicos.

E assim, ele diz: “Então isso não é confortável. Nós estamos em uma situação extremamente pressionada”, avalia Fábio Vilas Boas.

O secretário ainda falou da iminente possibilidade de aperto nas medidas restritivias. “E persistirem essas atitudes de flagrante e desobediência ao distanciamento, se continuar subindo na velocidade que vinha subindo na semana passada e nós chegarmos em uma situação de crise, de pessoas sem terem onde serem internadas, não há dúvidas de que as medidas deverão se tornar mais rigorosas”, alertou.

Rede2D
BN e G1

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