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Flamengo sofre impacto do coronavírus e inicia série de demissões para enxugar folha

Cortes começam pelas categorias de base e mais de dez funcionários foram comunicados do desligamento na manhã desta quinta-feira. Serão 62 saídas no total

Por Cahê Mota — Rio de Janeiro
30/04/2020 11h48  Atualizado há 4 horas
G1 – Esporte

O Flamengo postergou o quanto foi possível, tentou ganhar tempo, mas não conseguiu se manter imune ao impacto econômico da pandemia do coronavírus. Com o fim das férias coletivas de funcionários e elenco nesta quinta-feira, o clube iniciou uma série de demissões, que começa pelas categorias de base. Durante a manhã, mais de dez profissionais foram desligados e há convocação de outros para comunicado formal na Gávea e no Ninho do Urubu.

Cortes começam pelas categorias de base e mais de dez funcionários foram comunicados do desligamento na manhã desta quinta-feira. Serão 62 saídas no total

O Flamengo postergou o quanto foi possível, tentou ganhar tempo, mas não conseguiu se manter imune ao impacto econômico da pandemia do coronavírus. Com o fim das férias coletivas de funcionários e elenco nesta quinta-feira, o clube iniciou uma série de demissões, que começa pelas categorias de base. Durante a manhã, mais de dez profissionais foram desligados e há convocação de outros para comunicado formal na Gávea e no Ninho do Urubu.

Arquibancada Gávea Flamengo ginásio Togo Renan Soares — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Arquibancada Gávea Flamengo ginásio Togo Renan Soares — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

GLOBOESPORTE.COM apurou que o número de demitidos neste fim de semana será de 62 funcionários. A programação do clube é de que todos sejam notificados entre quinta e sexta-feira. Além das demissões, outras medidas estão previstas para a próxima semana, como cortes de parte dos salários e liberação de boa parte dos funcionários até que as atividades voltem à normalidade.

A folha salarial do Flamengo sem contar o elenco é de menos de R$ 3 milhões, entre Gávea e funcionários do departamento de futebol. Aproximadamente cinco vezes menor do que os custos dos jogadores entre folha “oficial” na carteira de trabalho e direitos de imagem.

O Flamengo confirma a medida tida como drástica e garante que as demissões não vão chegar a 10% dos cerca de mil funcionários do clube. Não será a única medida e envolve todo o clube, não apenas os departamentos de futebol profissional e de base.

O clube entende que é necessário se antecipar aos problemas previstos para as finanças por conta da crise gerada pela paralisação das atividades por conta da Covid-19.

Os comunicados começaram ainda na noite de quinta-feira, quando teve início a convocação de funcionários para comparecimento no Ninho do Urubu. O gerente de futebol de base, Eduardo Freeland, foi o responsável pelos contatos.

As primeiras demissões foram de recepcionista do Ninho do Urubu, funcionários do alojamento da base, motorista, roupeiros e fisiologistas da base, técnico do time Sub-12, analistas de mercado, além de vários profissionais dos times de futsal (que também estão no guarda-chuva da vice-presidência de base).


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