Governo da Bahia cobra a liberação da vacina junto à Anvisa
O Ministério da Saúde apontou em um documento endereçado à União Química que possui “grande interesse” em adquirir a vacina Sputnik V. De acordo com a CNN Brasil, o ofício foi enviado para a empresa na semana passada pelo executivo da pasta, Élcio Franco.
De acordo com ele, o ministério “está disposto a formalizar tratativas comerciais com essa empresa para a eventual aquisição de lotes do imunizante, de forma a aumentar o mais brevemente possível a oferta de imunizantes à população brasileira”.
Ainda conforme Franco, a compra vai depender “de autorizações da Conep e da Anvisa; o início da realização de estudo clínico de fase 3 no Brasil; e comprovada a submissão à Anvisa do pedido de registro para uso emergencial e temporário da vacina”.
O Governo da Bahia cobra a liberação da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que ainda apresenta resistência para analisar os dados clínicos do imunizante e cobra que um estudo de eficácia seja feito no Brasil para que a autorização seja concedida.
Nesta quarta-feira (03), contudo, o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, compartilhou um texto nas redes sociais afirmando que a Anvisa vai alterar o texto do guia que estabelece requisitos mínimos para o pedido de uso emergencial de vacinas para Covid-19. A principal mudança será a retirada da exigência de realização de estudo em fase 3 no Brasil.
A vacina Sputnik V é produzida pela Rússia e, conforme um estudo divulgado pela revista The Lancet nesta terça, o imunizante tem 91,6% de chances de eficácia. A pesquisa foi realizada com mais de 19 mil voluntários.
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